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Global Embalagens planeja dobrar faturamento em 2024 com expansão sustentável

Empresa mineira investiu em embalagens biodegradáveis e prevê alcançar R$ 35 milhões no próximo ano, ampliando operações e promovendo sustentabilidade

A Global Embalagens, localizada em Betim, Minas Gerais, surgiu com a missão de facilitar o acesso a embalagens biodegradáveis no mercado nacional. Com o crescimento da procura por seus produtos, a empresa prevê dobrar seu faturamento em 2024, alcançando R$ 35 milhões. Fundada em 2020 por Carlos Henrique Siqueira, também cofundador da rede de franquias JAH do Açaí, a indústria inicialmente atendia apenas sua própria rede. No entanto, a demanda aumentou rapidamente, passando de 100 clientes para mais de mil marcas ativas em quatro anos.

“Entendemos que o propósito da Global Embalagens, pouco tempo após ser criada, é tornar a sustentabilidade e a personalização acessíveis ao varejista brasileiro, seja ele pequeno ou grande”, afirmou o CEO Carlos Henrique Siqueira. Segundo ele, as embalagens biodegradáveis têm alta demanda, especialmente em períodos sazonais, quando indústrias tendem a priorizar grandes clientes, deixando pequenos e médios desatendidos. “Nosso foco é justamente democratizar o acesso às opções biodegradáveis com custo-benefício, qualidade e prazo”, acrescentou.

A sustentabilidade, já vista como um critério de consumo, fortalece a conexão entre marcas e clientes. De acordo com a consultoria Precedence Research, até 2032, o mercado global de embalagens sustentáveis deve mais que dobrar, atingindo US$ 211,51 bilhões. “Hoje atendemos clientes de todo o Brasil com um portfólio de 30 produtos, entre sacos kraft, copos, potes e tampas biodegradáveis. Desde o microempreendedor que está iniciando com uma dark kitchen de açaí ou marmitas, até grandes empresas que têm o pilar ESG estruturado”, relatou o executivo.

A Associação Brasileira de Embalagem (Abre) destacou a substituição do plástico por materiais mais sustentáveis nas indústrias. Nos últimos três anos, a representatividade dos plásticos no valor bruto recuou de 36% para 33%, enquanto o papelão ondulado subiu de 20% para 23% e o papel de 5% para 6%. “As embalagens, muitas vezes, são o ponto inicial de contato com o consumidor. Elas precisam transmitir o que a marca é e como ela se comporta no mercado. A primeira experiência é o fator mais estratégico para fidelizar ou não o cliente em qualquer segmento. O mercado já sabe disso e entende o papel das embalagens nesse contexto todo”, disse Siqueira.

A sede principal da indústria, com 5 mil m², está localizada em Minas Gerais. Recentemente, a empresa expandiu suas operações físicas para a Bahia e o Ceará. “Seja pequeno ou grande, um dos comportamentos do mercado de embalagens é que os clientes precisam de agilidade e custo-benefício. O produto não consegue ser comercializado se a embalagem não estiver pronta. Por isso nossa estratégia de expansão é estar cada vez mais próximos dos nossos clientes com operações físicas”, explicou o CEO. Atualmente, a Global Embalagens produz em média 48 milhões de embalagens ao ano.

Recentemente, a empresa lançou uma máquina seladora para que as tampas dos potes também sejam de papel. “Uma porcentagem significativa dos nossos clientes usa embalagens biodegradáveis, mas as tampas continuavam sendo de plástico. Nosso objetivo é incentivar que elas sejam 100% biodegradáveis. Nosso cliente pode adquirir a seladora por um preço justo e fazer a finalização dentro da própria operação. Temos a pretensão de reduzir ainda mais o uso do plástico com essa estratégia, além de incentivarmos ainda mais a sustentabilidade”, ponderou Siqueira.

Em 2024, a Global Embalagens deve receber um investimento de R$ 5 milhões de capital próprio para a expansão da sede principal e aquisição de maquinário.

Fonte
Global Embalagens
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