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Stora Enso lança estudo sobre fatores que aumentam a demanda por embalagens de papel

De acordo com o guia prático divulgado pela companhia, há seis razões para a substituição de plásticos por embalagens à base de fibras

Uma das principais tendências no mercado de embalagens é a substituição de materiais plásticos por alternativas à base de fibras. Diversas marcas estão aderindo à essa tendência para reduzir sua pegada ambiental.

Segundo um estudo da Stora Enso, que resultou em um guia prático – desenvolvido em consulta com os principais especialistas da Divisão de Materiais de Embalagem da companhia –, há seis principais razões para que essa substituição seja a opção mais sustentável. São elas:

  • Mudanças nos hábitos dos consumidores

Hoje, os consumidores são ambientalmente conscientes e querem a conveniência de embalagens práticas, mas também exigem que as marcas assumam escolhas sustentáveis e mais ecológicas. Logo, a preferência do consumidor é um fator impulsionador da substituição do plástico, tendo em vista que preferem produtos com o mínimo de plástico possível, aderindo à opção feita de fibras.

  • Os governos estão pressionando a legislação que limita o plástico

Em todo o mundo, e especialmente na Europa, a legislação está sendo implementada para atingir as embalagens de plástico. Dois exemplos são o Pacto Ecológico Europeu e a Diretiva da União Europeia sobre plásticos de uso único. O primeiro exige que as embalagens na UE sejam reutilizáveis ​​ou recicláveis ​​até 2030, enquanto o último, que entrou em vigor em 2021, marca todos os produtos plásticos de uso único, como talheres, pratos, canudos, copos e recipientes para alimentos.

  • As ONGs estão defendendo a mudança de políticas

As Organizações Não Governamentais (ONGs) provaram ser motores poderosos na mudança para um futuro mais sustentável. Elas conduzem e financiam pesquisas e, muitas vezes, apoiam as empresas na definição de metas de sustentabilidade. Em muitos casos, o público confia neles e, assim, eles podem influenciar as mudanças de políticas e participar ativamente da discussão pública sobre o que é uma embalagem boa e sustentável para o futuro.

  • Os varejistas entendem o mercado

Devido às demandas dos consumidores, muitos varejistas empurram os fornecedores para soluções novas e mais sustentáveis ​​em geral. Quando se trata de embalagem, eles exigem alternativas sustentáveis, ao mesmo tempo em que entendem a importância da relação custo-benefício, transporte e marca. Além disso, os varejistas geralmente têm suas marcas próprias, onde podem influenciar a embalagem, estabelecendo o padrão para outras marcas também.

  • Os proprietários de marcas querem representar valores positivos

Além dos requisitos regulatórios, as marcas se esforçam para estar associadas a valores ambientais positivos. Isso é frequentemente expresso em metas de sustentabilidade relacionadas à redução de emissões, circularidade e redução da pegada ambiental. A embalagem é importante porque é a primeira coisa que os consumidores veem nas prateleiras e afeta o transporte, a reciclagem, a reutilização e muitos outros aspectos ambientais. A escolha de materiais que atendam a todos os requisitos pode proporcionar uma vantagem competitiva, levando mais marcas a adotar soluções baseadas em fibra.

  • A revolução no desenvolvimento material apresenta uma alternativa

Ao contrário do plástico, os materiais à base de fibras provenientes de florestas geridas de forma sustentável e certificadas são um recurso renovável. As inovações da conversão de fibras de madeira em materiais de embalagem estão abrindo novas oportunidades para ajudar a resolver alguns dos desafios que enfrentamos como sociedade moderna. Além disso, oferece benefícios como reciclabilidade, baixa pegada de carbono, rastreabilidade e eficiência no uso do material.

Hoje, os materiais à base de madeira podem ser usados ​​para mais e mais propósitos. E mesmo que o plástico seja necessário para alguns usos devido às suas propriedades de barreira, as embalagens à base de madeira podem oferecer uma estrutura que minimiza bastante a quantidade de plástico nos produtos.

Fonte
Stora Enso
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