Paraibuna Embalagens celebra Dia Mundial dos Catadores e das Catadoras de Materiais Recicláveis
A principal matéria-prima da empresa é proveniente da coleta seletiva e, por isso, todos os produtos são reciclados e 100% recicláveis
Na última sexta-feira, 1º de março, foi celebrado o “Dia Mundial dos Catadores e das Catadoras de Materiais Recicláveis”. A data foi criada em memória às vítimas do massacre de Ottawa, ocorrido na Universidade Livre de Ottawa, na Colômbia, em 1992, quando 11 catadores foram assassinados pela máfia do tráfico de órgãos.
Atualmente, mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo – ou seja, cerca de 1% da humanidade – trabalham com a coleta, triagem e reciclagem de resíduos gerados pelas cidades. Esse trabalho é essencial à vida e ao desenvolvimento sustentável do planeta. O trabalho também gera impacto na redução de emissão de gases no meio ambiente.
A principal matéria-prima da Paraibuna Embalagens é proveniente da coleta seletiva e, por isso, todos os produtos são reciclados e 100% recicláveis. A relação com os catadores é fundamental para o sucesso da obtenção de matéria-prima. Nesse sentido, a empresa celebra as catadoras que fazem parte do seu processo produtivo e colaboram para o impulsionamento da economia circular.
“A Paraibuna Embalagens é uma empresa sustentável que, anualmente, recicla cerca de 200 milhões de toneladas de aparas, resgatando esse material que de outra forma seria destinado a aterros sanitários. Os catadores são um dos principais pilares da cadeia produtiva do papel/papelão, pois eles dão início a esse processo vital. Reconhecemos a importância fundamental de seu trabalho para a existência da Paraibuna e como verdadeiros guardiões do meio ambiente. Além de coletarem materiais diversos, eles são os impulsionadores da reciclagem”, declarou Fernanda Rocha, coordenadora de Meio Ambiente da Paraibuna.
Maria Aparecida Souza da Silva Oliveira, 43 anos, trabalha como catadora de materiais recicláveis há 30 anos, atualmente na Associação de Catadores Deus é Maior. Ela começou a recolher material reciclável por estar enfrentando dificuldades para criar os dois filhos e, hoje, com um automóvel e a casa própria compradas, tem orgulho de sua profissão e de sua responsabilidade com o meio ambiente. O filho, Dilate Luiz da Silva Oliveira, 21, seguiu seus passos na profissão.
“Eu, antes, pedia esmolas, e comecei a me interessar pelo reciclável e eu fui vivendo desse jeito, sustentando a minha família. O que mais me motiva é ver hoje as empresas ajudando os catadores, nos tratando como um igual. Não somos apenas catadores, somos agentes ambientais que retiram os resíduos que iriam para os lixões e possibilitamos o reaproveitamento e a reciclagem. Imagina o planeta sem os catadores?”, afirmou Maria.
Outra catadora da cidade de Sapucaia (RJ), onde a Paraibuna Embalagens tem uma unidade fabril, é a Vera Lúcia de Morais, 42 anos, moradora do bairro São José.
“A reciclagem foi uma oportunidade na minha vida. Conquistei experiência, hoje sou uma mulher independente. Consigo ajudar meu filho a pagar uma faculdade, coisa que, pra mim, seria impossível sendo mãe solteira. Acho que, para o meio ambiente, é muito importante esse trabalho, não só da cooperativa onde trabalho, mas também de outros catadores que tem na nossa cidade, ajudando na extensão da vida útil do aterro sanitário da nossa cidade. E, além do mais, somos nove famílias beneficiadas com nosso trabalho aqui na Cooperativa Elizabeth. Tiramos hoje, da cidade, mais de 10 toneladas de materiais que iriam para o aterro”, finalizou Vera.