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Lucro da Stora Enso cai no quarto trimestre, mas tem saldo positivo em 2022

Com a desaceleração do mercado, o lucro da empresa recuou 5,3% no último trimestre, embora tenha avançado 21,2% no acumulado do ano, o melhor resultado em mais de duas décadas

A finlandesa Stora Enso registrou lucro líquido de 584 milhões no último trimestre de 2022, baixa de 5,3% na comparação anual. A receita, no entanto, cresceu 5,3% ante o ano de 2021, para 2,86 bilhões de euros. Já o Ebit operacional (lucro antes de juros e impostos) foi de 355 milhões de euros, queda de 16,7% frente ao mesmo período no ano anterior.

De acordo com a empresa, o quarto trimestre foi marcado por um cenário macroeconômico desfavorável, com a desaceleração do mercado em segmentos como madeira e papelão.

Nesse contexto, na divisão de materiais para embalagens, a companhia observou uma estabilidade na demanda e participação de mercado, com uma forte carteira de pedidos. Todavia, a demanda e os preços enfraqueceram no mercado de papelão. Em todo o mundo, a rentabilidade recuou em razão do aperto de margem com custos altos e volumes menores, indicou a Stora Enso.

No segmento de soluções para embalagens, por sua vez, a demanda por embalagens de papelão ondulado foi menor na comparação anual, com um desempenho fraco para um período sazonalmente forte.

Considerando todo o ano de 2022, o lucro avançou 21,2%, para 1,53 bilhões de euros, em base anual. Já a receita cresceu 14,9%, para 11,68 bilhões de euros, na mesma base. Segundo a empresa, é o melhor resultado financeiro em 22 anos.

“Estou orgulhosa por termos cumprido nossa projeção financeira para 2022, apesar de um cenário disruptivo, altamente inflacionário e um ambiente desafiador”, afirmou a diretora-presidente da Stora Enso, Annica Bresky.

Para este ano, a companhia projeta que a fraqueza do mercado e variação de custos sejam mais desafiadoras do que em 2022, com impacto negativo da alta incerteza macroeconômica, além da continuidade da fraca confiança do consumidor, principalmente na demanda de papelão.

Fonte
Valor Econômico
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