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Klabin tem resultado histórico e Ebitda recorde no terceiro trimestre

O lucro líquido consolidado da companhia chegou a R$ 2 bilhões, alta de 69%

A Klabin, maior produtora de papéis de embalagem e embalagens de papelão ondulado do país, registrou resultados históricos no terceiro trimestre, com um lucro líquido consolidado de R$ 2 bilhões, alta de 69% na comparação anual. Já o lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora alcançou R$ 1,9 bilhão, quase o dobro do reportado em 2021.

Entre julho e setembro, a receita líquida da empresa somou R$ 5,49 bilhões, um avanço de 26% ante o mesmo período no ano anterior. O volume de vendas subiu 4% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e 1% frente ao segundo trimestre, para 1,02 milhão de toneladas de celulose, papéis e embalagens.

O bom desempenho da companhia foi impulsionado pelo maior volume de vendas de celulose e papéis, preços mais elevados e melhor mix de vendas, além do impacto positivo da desvalorização do real frente ao dólar nas exportações.

“Todos os negócios tiveram crescimento importante de receita. A combinação de maior volume de vendas, alavancado pela entrada em operação da máquina 27, e reajustes de preço que aconteceram ao longo dos trimestres mais do que compensaram o aumento de custos”, afirmou Marcos Ivo, diretor financeiro e de relações com investidores da Klabin.

Enquanto isso, conforme o diretor-geral, Cristiano Teixeira, houve acomodação na demanda de papel kraftliner, embora o mercado de cartões siga aquecido. “Em embalagem, vemos um ótimo momento em caixas e sacos industriais, aparentemente de retomada da economia brasileira”, observou o executivo.

EBITDA RECORDE

O Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa foi recorde no terceiro trimestre, alcançando R$ 2,31 bilhões, um crescimento de 20% na comparação anual, com margem Ebitda ajustada de 42%. Em relação ao segundo trimestre, o resultado operacional avançou 16%.

Segundo Teixeira, a celulose teve o maior Ebtida trimestral para a unidade de negócio desde o início de operação do Projeto Puma, crescendo 16% ante 2021, para R$ 1,2 bilhão.

PROJETO PUMA II

A construção da MP 28 segue de acordo com o cronograma da empresa, chegando a 65% de avanço físico em meados deste mês. A máquina dedicada à produção de cartões, já tem cerca de 60% de sua capacidade vendida – o que soma cerca de 460 mil toneladas. Até o momento, o projeto já soma desembolsos de R$ 10,3 bilhões.

“A MP 28 atenderá sobretudo aos mercados de alimentação e bebidas, que além de mostrar demanda crescente, são resilientes em momentos de contração econômica”, afirmou Ivo.

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