Klabin se aproxima de 2023 com otimismo
“A gente tem segurança no modelo defensivo, resiliente, perene e planejado da Klabin”, afirmou Cristiano Teixeira, diretor-geral da empresa

Para Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, mesmo com um cenário macroeconômico preocupante, a empresa está confiante de que o modelo integrado e defensivo de seus negócios terá um resultado positivo em 2023, confirmando que a área de embalagens pode estabilizar os resultados em meio à queda de preço dos papéis. “A gente tem segurança no modelo defensivo, resiliente, perene e planejado da Klabin”, afirmou o executivo.
O diretor-geral também apontou que há oportunidade no mercado de cartões para uma substituição de outros materiais pelo papel, principalmente o plástico, e a velocidade com que vem acontecendo essa troca está maior do que havia sido previsto.
“2023 vai ser momento ótimo para mostrar e comprovar a crença no modelo de negócios da Klabin, o quanto a área de embalagens estabiliza e normaliza os resultados”, afirmou o executivo.
Cristiano acrescentou, ainda, que à medida que os preços internacionais de papéis para embalagens recuem, a companhia tende a reduzir exportações e a compra de papéis de terceiros, integrando um volume maior de produção própria na conversão de sacos e caixas de papelão.
BASE FLORESTAL
Com este modelo focado no longo prazo, a empresa tem preparado sua base florestal. Já está previsto que nos primeiros sete anos do Projeto Puma II, a Klabin irá consumir mais madeira de terceiros, enquanto também já está plantando florestas mais perto de suas unidades, para o segundo ciclo da operação.
“Vamos comprar madeira de terceiros no início, sobretudo quando trazemos um mix diferenciado de fibras. Mas nesse período também estamos comprando áreas próximas, de forma que a segunda rotação terá distância média menor”, explicou Teixeira. Com isso, o custo estrutural da madeira cairá no longo prazo.
Nesse contexto, de acordo com o diretor florestal da companhia, a partir de agora a Klabin será “mais estratégica e seletiva” nas aquisições. Em 2022, segundo o executivo, a empresa alcançou 349 mil hectares de áreas produtivas, ou mais de 90% do projeto de expansão da base florestal para Puma II. “Agora seguimos de maneira mais estratégica e seletiva, buscando cada vez mais redução de distância média”, afirmou Ávila.
Em 2023, o programa de reflorestamento da Klabin deve superar 50 mil hectares. Além disso, o crescimento de base para futuras expansões de capacidade em Santa Catarina chegará a 35 mil hectares que já estão sendo plantados.