Klabin reporta lucro líquido de R$ 972 milhões no segundo trimestre
A fabricante de papéis e soluções em embalagens obteve uma receita total de R$ 5,03 bilhões no trimestre, 24% a mais que no ano anterior

A Klabin reportou um lucro líquido de R$ 972 milhões no segundo trimestre de 2022, alta de 35% frente ao mesmo período em 2021. A fabricante de papéis e soluções em embalagens obteve uma receita total de R$ 5,03 bilhões no trimestre, 24% a mais que no ano anterior.
O volume de vendas ficou acima de 1 milhão de toneladas no trimestre, um crescimento e 7% na comparação anual, sendo beneficiado, segundo a empresa, pela eficiência e flexibilidade operacional e diversificação de produtos e mercados. Além disso, o aumento na produção tem relação com a operação da primeira máquina de papel do Projeto Puma II, a MP27.
“O resultado foi impactado positivamente pelo maior volume de vendas e pelo crescimento consistente em todas as linhas de negócio, compensando o impacto da valorização do real frente ao dólar nas exportações do período”, declarou a companhia em nota.
De acordo com a Klabin, 36% das receitas foram provenientes das vendas de celulose, 30% vieram das embalagens, enquanto cartões responderam por 16%, outros papéis 15%, finalizando com madeira e subprodutos com 3%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrado entre abril e junho foi de R$ 1,99 bilhão, subindo 11% frente ao ano passado, com uma margem Ebitda ajustada em 39%, caindo cinco pontos percentuais.
As despesas da empresa subiram 27% no último ano para R$ 483 milhões por conta da alta taxa de juros, gerando um resultado negativo em R$ 303 milhões, uma alta de 47%. A dívida líquida da companhia aumentou 14,7% em comparação com o trimestre anterior, a R$ 20,5 bilhões, em razão da variação cambial sobre a dívida em dólar e o fluxo de caixa negativo de R$ 680 milhões no período.

INVESTIMENTOS
No segundo trimestre de 2022, a Klabin aportou R$ 1,545 bilhão em suas operações e em projetos de expansão, sendo R$ 242 milhões para as operações florestais, R$ 185 milhões à continuidade operacional das fábricas e R$ 236 milhões em projetos especiais e expansões. Alguns desses projetos foram aprovados em 2021, como a construção do terminal portuário no Porto de Paranaguá e a expansão da unidade Horizonte, no Ceará, além da compra de florestas estratégicas para expansão futura.
Outro passo relevante da companhia em seus planos de expansão, o Projeto Figueira terá investimento de cerca de R$ 1,6 bilhão e será a unidade mais moderna do segmento no país.