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Klabin inaugura Puma II, maior projeto de sua história

Com investimentos de R$ 12,9 bilhões, o projeto consolida a companhia como uma das maiores fornecedoras de papel cartão do mundo

Nessa quinta-feira, 21, a Klabin inaugurou o Projeto Puma II, maior investimento em seus 124 anos de história. Com aporte de R$ 12,9 bilhões, o projeto consolida a companhia como uma das maiores fornecedoras de papel cartão do mundo, além de reforçar sua presença em mercados crescentes.

O Puma II compreende a construção de duas máquinas de papel, a MP 27, dedicada a produção de papel para embalagem, e a MP 28, voltada para cartões. Localizada em Ortigueira (PR), a operação na unidade Puma teve sua capacidade anual elevada para mais de 2,5 milhões de toneladas, sendo 1,6 milhão de toneladas anuais de celulose e 910 mil toneladas por ano de papéis.

Com isso, a capacidade de produção da Klabin deve alcançar 4,7 milhões de toneladas de celulose e papel por ano.

Nesse sentido, a MP 27 foi iniciada em agosto de 2021, com capacidade produtiva de 450 mil toneladas por ano do papel para embalagem, viabilizando a produção do primeiro kraftliner do mundo que leva 100% de celulose de eucalipto, o Eukaliner.

Já a MP 28 entrou em operação em junho deste ano, com capacidade produtiva de 460 mil toneladas de cartões por ano e flexibilidade para produzir outros papéis, como o kraftliner. Neste ano, a máquina deve produzir 165 mil toneladas de cartões, chegando a 460 mil toneladas em 2027.

Anteriormente, cerca de sete anos atrás, a Klabin já havia realizado o Projeto Puma I, com a construção de uma fábrica de celulose com capacidade produtiva de 1,6 milhão de toneladas por ano. Única produtora dos três tipos de celulose do país, a empresa construiu a unidade apta a produzir fibra curta, fibra longa e fluff.

Diante disso, contemplando o Puma I e Puma II, a companhia já investiu mais de R$ 21 bilhões na última década.

Além da fábrica, a Klabin ainda aportou valores para a logística da unidade, com mais de R$ 300 milhões no Terminal de Contêineres da Klabin (KBT) e cerca de R$ 146 milhões no Terminal Portuário de Paranaguá (PAR-1), uma área de 27,5 mil metros quadrados arrendada por 20 anos.

Fonte
Valor Econômico
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