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Klabin avalia futura expansão em SC, para celulose e embalagens

A companhia espera instalar entre 1 milhão e 1,2 milhão de toneladas por ano de capacidade adicional, entre celulose fluff, sack kraft e kraftliner no estado de Santa Catarina

A Klabin possui três grandes projetos de crescimento em execução e já começa a avaliar uma futura rodada de expansão, desta vez em Santa Catarina, onde já possui operações industriais. A companhia espera instalar entre 1 milhão e 1,2 milhão de toneladas por ano de capacidade adicional, entre celulose fluff, sack kraft e kraftliner, nas fábricas de Otacílio Costa e Correia Pinto, nos próximos anos.

Apesar de a empresa ainda não revelar uma previsão de investimentos, fontes do mercado apuradas pelo Valor Econômico estimam um aporte de cerca de US$ 3,2 bilhões.

Mesmo com a intenção de investir em celulose fluff e ampliar sua produção – tendo em vista que a Klabin é a quarta maior produtora do mundo –, segundo o diretor-geral, Cristiano Teixeira, o momento atual não parece favorável. No entanto, caso o cenário previsto para o início de 2023 não se concretize, uma proposta deve ser feita ao conselho de administração.

De acordo com o executivo, uma possível recessão global levou a companhia a estender as discussões sobre o novo ciclo de crescimento, de forma que um projeto formal só deve seguir para aprovação do conselho no fim do próximo ano ou início de 2024. Caso aprovado, o investimento começaria a ser executado em 2024, com início de operação após 24 meses.

Contudo, pelo desenho inicial, a nova linha de celulose fluff teria prioridade e capacidade instalada de 500 mil a 600 mil toneladas por ano, junto com uma máquina de sack kraft de 200 mil a 250 mil toneladas anuais. O investimento em kraftliner viria em uma segunda fase.

A empresa já tem preparado sua base florestal, estimada entre 100 mil a 120 mil hectares para concretizar possíveis expansões. Em Santa Catarina, o plantio já teve início em 35 mil hectares adicionais para o projeto.

Fonte
Valor Econômico
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