Irani tem queda na receita líquida e Ebitda no primeiro trimestre
Os resultados caíram na comparação ano a ano, mas seguem estáveis ante o trimestre imediatamente anterior
A Irani Papel e Embalagem S.A., uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, divulgou recentemente seus resultados do primeiro trimestre deste ano.
A receita líquida atingiu R$ 386,6 milhões, representando uma queda de 5,7% em comparação com o mesmo período de 2023, porém permanecendo estável em relação ao último trimestre do mesmo ano. O Ebitda ajustado totalizou R$ 117,1 milhões entre janeiro e março, refletindo uma redução de 8,7% em relação ao primeiro trimestre de 2023, mas registrando um aumento de 4,6% em relação ao último trimestre de 2023.
O diretor de administração, finanças e de relações com investidores da Irani, Odivan Cargnin, comentou sobre os resultados do primeiro trimestre: “Os resultados deste primeiro trimestre refletem, por um lado, condições de mercado ainda desafiadoras em relação a preços e, por outro, uma maior demanda de embalagens sustentáveis e a continuidade da curva de captura dos retornos dos principais projetos da Plataforma Gaia. Em 2024, o mercado está apresentando fortes sinais de recuperação. A Empapel, Associação Brasileira de Embalagens em Papel, apontou um crescimento de 5,5% da demanda de papelão ondulado neste primeiro trimestre”.
Além disso, em março deste ano, o Conselho de Administração aprovou um investimento de R$ 84,3 milhões para o projeto Gaia XI, que será implementado na Máquina de Papel 5, na unidade Papel SC, localizada em Vargem Bonita, Santa Catarina. O investimento visa modernizar 34 novos cilindros secadores e atualizar a plataforma de automação da máquina, possibilitando um aumento de 7% na produção de papel reciclado, além de garantir uma maior segurança operacional.
“Os resultados deste primeiro trimestre refletem as condições desafiadoras do mercado em relação aos preços e a crescente demanda por embalagens sustentáveis. No entanto, continuamos a colher os retornos dos principais projetos da Plataforma Gaia”, disse Cargnin. “O mercado está mostrando sinais positivos de recuperação em 2024, o que é encorajador”.
Também em março, o Conselho de Administração aprovou o terceiro Programa de Recompra de Ações desde o Re-IPO, em 2020. “O programa tem como objetivo maximizar a geração de valor para os acionistas a longo prazo”, explicou o executivo.
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