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Irani Papel e Embalagem expande investimentos em eficiência operacional e crescimento sustentável

Empresa intensificou projetos na Plataforma Gaia e preparou novo ciclo de expansão para aumentar produção e reduzir custos

A Irani Papel e Embalagem está intensificando seus esforços para um novo ciclo de crescimento ao aumentar os investimentos planejados na Plataforma Gaia, programa focado em eficiência operacional e redução de custos iniciado em 2020, com previsão inicial de R$ 1,1 bilhão até 2026. Recentemente, a empresa decidiu adicionar à plataforma um projeto de modernização e expansão da máquina de papel 5 na unidade de Campina da Alegria, em Vargem Bonita, Santa Catarina, com um aporte de R$ 89,7 milhões. Com essa inclusão, a Plataforma Gaia agora conta com 11 projetos e um total de R$ 1,19 bilhão em investimentos até 2026. 

O próximo passo estratégico da Irani, denominado Plataforma Neos, está voltado para a expansão da capacidade produtiva, embora ainda não tenha um orçamento definido. Esta iniciativa visa aumentar a produção de celulose e papel, além de implantar uma nova fábrica de caixas de papelão, inicialmente considerada para o estado de São Paulo. 

Henrique Zugman, diretor de negócios Papel e Florestal da Irani, destacou que a atualização da máquina de papel 5 resultará em significativas melhorias operacionais: “A atualização do equipamento deve aumentar em 7% a produção de papel da máquina, com garantia de segurança operacional”.  

Esta máquina é crucial para a produção de papel reciclado utilizado em caixas e chapas de papelão nas unidades de Santa Catarina e Indaiatuba, São Paulo. Com o investimento, espera-se um acréscimo de 700 toneladas na produção mensal, além de uma redução de 30% na necessidade de adquirir fibra no mercado. 

Um dos principais projetos da Plataforma Gaia, conhecido como Gaia I, envolveu um investimento expressivo de R$ 682 milhões na instalação de uma nova caldeira de recuperação de químicos em Santa Catarina, cuja operação já foi iniciada. Este projeto visou aumentar em 29% a capacidade de produção de celulose kraft marrom e em 56% a geração própria de energia da Irani. 

Fonte
Valor Econômico
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