Irani conquista certificação Lixo Zero em unidade no Rio Grande do Sul
A empresa, que já possui certificações em outras unidades, reafirmou seu compromisso com a sustentabilidade e a economia circular
A Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, conquistou recentemente mais uma certificação de gestão adequada de resíduos concedida pelo Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB). A unidade da empresa localizada em Balneário Pinhal, no litoral do Rio Grande do Sul, obteve a certificação Lixo Zero após desviar 93,8% de seus resíduos de aterro e receber nota B em boas práticas na gestão de resíduos.
Na unidade de Balneário Pinhal, são produzidos breu e terebintina, resinas sustentáveis derivadas de pinus, com aplicações em produtos como vernizes, tintas, adesivos e esmaltes. Aproximadamente 97% da produção é destinada à exportação.
Fundado em 2010, o ILZB tem como objetivo promover o conceito de gestão de resíduos e economia circular, incentivando mudanças nos estilos de vida e práticas cotidianas para fortalecer ciclos naturais sustentáveis. O instituto acredita que todos os materiais descartados podem ser transformados em recursos reutilizáveis por outros profissionais, promovendo a economia circular.
Além da unidade de Balneário Pinhal, as unidades da Irani em Campina da Alegria, no município de Vargem Bonita, SC, e em Indaiatuba, SP, também possuem a certificação Lixo Zero do ILZB.
Leandro Farina, gerente de Saúde, Segurança, Qualidade e Sustentabilidade da Irani, comemorou a conquista, destacando que a empresa segue em uma jornada constante para alcançar soluções que possibilitem a utilização prolongada dos resíduos: “O trabalho em busca de soluções que permitam alcançar o lixo zero é uma jornada constante na Irani para que os resíduos tenham uma utilização prolongada e sejam aproveitados como matéria-prima por outras empresas, o que caracteriza a economia circular”, afirmou Farina. “Esse é um dos compromissos da companhia com a sustentabilidade e os indicadores ESG, dentro da meta de zerar a destinação de resíduos não perigosos até 2030”, completou.