Enzimas de refino: Tecnologia sustentável CHT para a indústria de papel
Para o segmento de papel e celulose, as enzimas são utilizadas em várias etapas do processo de fabricação, promovendo melhorias operacionais e na qualidade do produto

As enzimas desempenham um papel cada vez mais significativo na atual indústria de papel e celulose. Classificadas como moléculas que atuam como biocatalisadores, acelerando reações químicas, as enzimas são proteínas seguras que contribuem para o aumento de resistência e opacidade do papel e podem ser exploradas a partir de matérias-primas naturais ou por meio de fermentação.
Para o segmento de papel e celulose, as enzimas são utilizadas em várias etapas do processo de fabricação, seja para melhorar a etapa de desagregação, para facilitar a fase de preparação, ajudar na limpeza das máquinas, melhorar a qualidade do papel e, até mesmo, aumentar a capacidade produtiva – o uso de enzimas é essencial.
Em aplicação industrial, constatou-se que a enzima CHT é capaz de fazer com que os equipamentos de refino trabalhem com 85% da capacidade dos motores, mantendo os valores do teste RCT (Ring Crush Test – Teste de qualidade do papel na direção transversal ou chamado de teste de coluna do papel de embalagem). Dessa forma, a companhia pode poupar energia e cortar muito menos a fibra, sem ocasionar queda de qualidade do papel, melhorando a drenabilidade da polpa.
Os gráficos abaixo mostram os principais ganhos obtidos na aplicação da tecnologia CHT Ziax 775 em escala industrial na produção de um papel 75g/m².
BENEFÍCIOS
As enzimas CHT possuem os seguintes benefícios:
- Aumentam a capacidade produtiva
- Aumentam a resistência e a qualidade do papel
- Agregam maciez ao papel
- Ajudam a reduzir possíveis problemas de qualidade
- Contribuem para a redução do consumo energético durante a fabricação do papel
- Ajudam na conversão de amido
Fibra de celulose não refinada Fibra de celulose refinada com enzima CHT
A sustentabilidade também está no DNA da tecnologia enzimática CHT, uma vez que é produzida a partir de matéria-prima 100% renovável e reutilizável promovendo baixo consumo de energia. As enzimas também auxiliam na redução da emissão de CO2 e não possuem hidrocarbonetos de fonte fóssil em sua composição.
Além de reduzirem o consumo de matérias-primas e aditivos na fabricação do papel, as enzimas também melhoram a fibrilação das fibras de celulose, reduzindo a retenção de água.
Vale ressaltar que as enzimas fazem parte dos objetivos de desenvolvimento sustentável da União Europeia e dos projetos estratégicos do Governo Brasileiro (vide Química Verde – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos).
Atualmente, mais de 25 máquinas de papel na América Latina usam as enzimas de refino CHT e a maioria dessas aplicações vêm sendo realizadas ao longo de dez anos, initerruptamente. E é assim que a CHT contribui e quer continuar contribuindo para que a indústria de papel seja cada vez mais um agente ativo na construção e funcionamento da bioeconomia.
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