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Embalagens de papel são os resíduos mais reciclados em processo de logística reversa

Cerca de 38,9% da massa recuperada pela Central de Custódia eram de embalagens de papel, somando 420 mil toneladas – o maior índice entre todos os materiais reciclados

Segundo um levantamento da startup Central de Custódia Logística Reversa, as embalagens pós consumo de papel geradas no Brasil representam 38,9% da massa recuperada, sendo o resíduo com maior índice e somando 420 mil toneladas de 1.08 milhão de toneladas.

De acordo com a empresa, por meio da verificação de notas fiscais, é possível identificar que essa massa de fato retornou ao ciclo produtivo e, em março deste ano, a startup atingiu a marca de um milhão de toneladas de embalagens pós consumo verificadas.

O processo de logística reversa vem aumentando o seu nível de compliance desde o seu surgimento a partir da Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei Federal nº 12.305/2010. Nesse sentido, recentemente o Governo Federal publicou o Decreto nº 11.413/2023 que define como Verificador de Resultados a pessoa jurídica de direito privado, homologada e fiscalizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança no Clima (MMA), contratada pela entidade gestora e responsável pela custódia das informações, pela verificação dos resultados de recuperação e pela homologação das notas fiscais eletrônicas emitidas pelos operadores do sistema de logística reversa.

Nesse contexto, a Central de Custódia é uma das pioneiras nessa atividade no país, trabalhando com 27 entidades gestoras, 1020 operadores de reciclagem, sendo 609 cooperativas e associações de catadores e catadoras de papel espalhados por todo o país.

Atualmente, o país está entre os maiores produtores de lixo e um dos que menos reciclam. “Uma gestão efetiva e confiável da logística reversa de embalagens é o único caminho para que as empresas ajudem a reverter esses números de baixa reciclagem. E, mais do que isso, cumpra as determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Reciclar estimula a economia circular e gera receitas”, afirmou Fernando Bernardes, diretor de operações da Central de Custódia.

Fonte
Central de Custódia
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