E-commerce deve crescer 20% ao ano, indica estudo
Pesquisa da Statista aponta que taxa de crescimento das vendas on-line no Brasil supera a média mundial

O e-commerce, um dos principais impulsionadores do consumo de embalagens, apresentou um crescimento considerável nos últimos anos. O Brasil registrou um aumento de 34,76% nas vendas on-line em 2020, seguido por uma alta de 28,45% em 2021.
Segundo a Statista, empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores, a partir de 2022, a expectativa é de um crescimento do e-commerce no país na ordem de 20% ao ano – o que representa a maior taxa de crescimento anual entre todos os países e quase duas vezes maior que a média mundial (11,3%). Caso a projeção seja concretizada, o volume de vendas alcançará até R$ 456 bilhões, em 2025.
Os dados da companhia também indicaram um aumento no número de compradores on-line. No ano passado, o número era de 114 milhões de pessoas, com uma projeção de 123 milhões para este ano. Já para 2025, é esperado um total de 138 milhões de pessoas – alta de mais de 12%.
Apesar do fortalecimento deste mercado, o índice de penetração (porcentagem das pessoas que realizam compras online cotidianamente) ainda é baixo. Apenas 49% dos brasileiros realizaram uma compra on-line nos últimos 12 meses. O Reino Unido, país líder nesse fator, possui um índice de penetração de 84%.

PREFERÊNCIA ENTRE OS BRASILEIROS
Dentre os produtos mais comprado pela internet, os itens de vestuários são os mais adquiridos, seguidos por eletrônicos, calçados, acessórios, produtos de farmácia e comida, respectivamente. Já no modo de realizar as compras, o smartphone é o mais utilizado, seguido pelo notebook e computadores, respectivamente.
A pesquisa aponta ainda que os principais fatores considerados vantajosos para fazer compras on-line são a entrega na residência, promoções com preços menores que das lojas físicas e variedade. Em contrapartida, algumas desvantagens inibem a opção do e-commerce, como a dificuldade em realizar troca, a demora no tempo de envio e não ter a possiblidade de contato prévio com o produto.