“Cada inovação deve trazer com ela alguma vantagem ao meio ambiente”, afirma Manuel Alcalá
Para o CEO da Smurfit Kappa no Brasil, a inovação e a sustentabilidade estão sempre conectadas

Há seis anos no Brasil, a Smurfit Kappa tem investimentos na ordem de R$ 320 milhões planejados para o país, com foco em inovação e sustentabilidade, o que, segundo Manuel Alcalá, CEO no país, são dois fatores sempre conectados.
De acordo com o executivo, o Brasil tem um potencial fantástico para crescimento da companhia, além de ter participação ativa nos esforços para cumprir suas metas globais de redução de emissões de CO2. A preocupação com o meio ambiente vai além das iniciativas voltadas para o operacional da Smurfit Kappa, englobando também suas soluções em embalagens, que são recicláveis e biodegradáveis.
“Cada inovação deve trazer com ela alguma vantagem ao meio ambiente. É isso que nos permite ser sustentáveis ao mesmo tempo em que proporcionamos experiências de unboxing agradáveis e que diminuam a ansiedade do consumidor”, comenta Alcalá.
Além dos processos habituais de inovação, a empresa também conta com um Experience Center, em que pode desenvolver novidades e adaptações de acordo com as necessidades e preferências dos clientes. Outras possibilidades do espaço incluem a análise de tendências e insights do mercado.
“Acreditamos no ecossistema de cocriação, que não inclui apenas a empresa e seus clientes, mas também universidade e fornecedores. Não estamos nem falando de inovação aberta. Quando você cocria, você compartilha ideias e necessidades, e isso cria uma potência tremenda em inovação”, afirmou o CEO.
As fábricas da companhia também seguem o viés de inovação e sustentabilidade. A unidade de Pirapetinga (MG) contém um laboratório central, conectado ao global, que utiliza tecnologia e metodologias avançadas para testar, avaliar e implementar equipamentos que proporcionem menor consumo de energia e água na fabricação de papel e papelão. “Já temos, inclusive, máquinas de papel com circuito completamente fechado de água e pegada de carbono”, conta Alcalá.
Já a planta em Maranguape (CE), com previsão de iniciar as operações em 2025, está sendo projetada para consumir menos energia e água, como parte do plano de redução da pegada da SK, além de receber um novo centro de inovação, conectado a toda rede mundial.
“O aquecimento global é uma realidade. A exclusão na sociedade é uma infeliz realidade. É impossível ser uma empresa que simplesmente produz coisas ou apenas faz Ebitda, sem proporcionar melhorias na vida das pessoas. Para nós, isso é bastante natural, está na conversa de todos os colaboradores diariamente e é o que impulsiona nosso propósito de criar, proteger e cuidar, não só do presente como das gerações futuras”, conclui Manuel Alcalá.